Cantora brasileira Gabriella Di Laccio é condecorada pela realeza britânica
- Sábado, 14 Junh
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Soprano ganhou neste sábado (14) uma homenagem do Reino Unido por sua contribuição à música e à igualdade de gênero. A cantora brasileira Gabriella Di LaccioDivulgação/Anatole KaplouchA cantora brasileira Gabriella Di Laccio recebeu uma honraria concedida pela Família Real Britânica, neste sábado (14). Ela ganhou o título de MBE (um Membro da Ordem Mais Excelente do Império Britânico, em tradução livre), em reconhecimento à sua trajetória na música clássica e ao trabalho em prol da representatividade feminina no setor musical.A honraria é concedida a pessoas que causam impacto relevante no Reino Unido e internacionalmente. Artistas como Adele, Ed Sheeran e Victoria Beckham já receberam essa distinção.“Receber um MBE é uma honra imensa e um marco profundamente emocionante na minha trajetória profissional, com um significado ainda maior para mim como artista brasileira”, afirmou Gabriella. Ela dedicou a conquista às mulheres que tiveram suas vozes "silenciadas ou esquecidas".Quem é Gabriella Di LaccioNascida em Canoas (RS), Gabriella Di Laccio se estabeleceu como uma das sopranos mais respeitadas. Com atuação nos palcos britânicos e europeus, ela é conhecida por sua versatilidade em óperas.Em 2018, fundou a plataforma Donne – Women in Music, dedicada a promover a visibilidade de compositoras mulheres e pessoas não binárias, além de lutar pela equidade de gênero na música. A iniciativa firmou parcerias com instituições como Apple Music, Universidade de Oxford e Royal Albert Hall.Em 2024, Gabriella liderou o concerto acústico Let HER MUSIC Play, que entrou para o Guinness World Records como o mais longo da história dedicado exclusivamente a compositoras. Por esse e outros trabalhos, foi incluída na lista da BBC das 100 Mulheres Mais Inspiradoras do Mundo e figura no livro "The Female Lead".Fora dos palcos, ela é pesquisadora de doutorado na York St John University. Ela investiga como o ativismo performático e a transparência de dados podem transformar instituições musicais e promover inclusão.